CONTATO: olhares.especiais.inclusao@gmail.com

quinta-feira, 30 de junho de 2011

CONGRESSO IBEROLATINOAMERICANO DE EDUCACIÓN ESPECIAL: NUEVAS TECNOLOGIAS. INCLUSION



INTRODUCCIÓN



Este evento iberolatinoamericano constituye el marco adecuado para generar un espacio de actualización científica y estimular la participación de docentes de distintos niveles y todo profesional relacionado con  la Educación Especial e Inclusióntanto como estudiantes y familias, interesadas en presentar sus experiencias.


VIII SIMPOSIUM IBEROAMERICANO EM EDUCACIÓN, CIBERNÉTICA E INFORMÁTICA: SIECI 2011

VIII Simpósio Ibero-Americano sobre
  
Educação, Cibernética e Informática: SIECI 2011  

no contexto de
Décima Conferência sobre Sistemas, Cibernética e Informática: CISCI 2011

19 julho - 22 julho de 2011, Orlando, Florida ~ EUA
  Propósito


Mais e mais pessoas estão sendo rapidamente multiplicar e intensificar as inter-relações entre as disciplinas de Educação e Formação e Tecnologia da Informação e Cibernética. Resultado dessas relações são apresentadas de maneira às vezes inesperada, mas com idéias originais e eficazes, as inovações instrumentais e metodológicas, que pode identificar novas sinergias entre as duas disciplinas. Conseqüentemente, o objetivo fundamental dos Estados Ibero-American Symposium on Educação, Cibernética e Informática (SIECI 2011) é proporcionar um fórum para os estudiosos de comunicação, profissionais e consultores de ambas as disciplinas: a educação e computador / ciberespaço.

CURSO: GESTÃO DE AMBIENTES CULTURAIS INCLUSIVOS

Data do evento: Terça, 19 Julho, 2011 - 14:00 - Sexta, 29 Julho, 2011 - 17:15
Tipo: Curso
País: Brasil
Cidade/Estado: Rio de Janeiro
Local: Local: Centro Cultural da Justiça Federal
Descrição do evento:
Curso introdutório para avaliação e desenvolvimento de ações inclusivas da pessoa com deficiência no cenário cultural para gestores e profissionais das áreas da cultura, educação e comunicação. Seu conteúdo, fundamentado nos conceitos de acessibilidade e desenho universal, aborda perspectivas legais, éticas e estéticas.
O curso será ministrado por profissionais com formação e experiência em projetos culturais e acessibilidade. A metodologia aplicada permitirá que o aluno experimente na prática a teoria apresentada.
Coordenação: Renata Andrade – Especialista em Acessibilidade e Inclusão de Pessoas.
Participação: Denyse Emerich (Especialista em Educação e Museologia) e Éfeso Gonçalves (Especialista em Acessibilidade na Web).
Data: de 19/07 a 22/07 e de 26/07 a 29/07/2011.
Horário: de 14h às 17h15.
Local: Centro Cultural da Justiça Federal - CCJF (Av. Rio Branco, 241, Centro, Rio de Janeiro/RJ)
Número de vagas: 33.
Investimento: R$ 250,00 (20% de desconto para funcionários do TRF da 2ª Região e da Seção Judiciária do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, bem como para os funcionários do INSS).

II SEMINÁRIO ENLAÇANDO SEXUALIDADES



Apresentação

A segunda edição do Enlaçando Sexualidades tem como objetivo reunir, difundir e construir conhecimento interdisciplinar sobre as sexualidades, tendo como principais objetos de enlaces as temáticas de Direito, Relações Etnorraciais, Educação, Trabalho, Reprodução, Diversidade Sexual, Comunicação e Cultura.
Em primeiro lugar, desejamos reunir pesquisador@s, ativistas e educador@s que têm contribuído para descortinar as principais temáticas que norteiam o dispositivo da sexualidade. Em segundo lugar,  criar possibilidades de difundir estes conhecimentos para além d@s pesquisador@s – que muito embora atuem de forma interdisciplinar no interior das Ciências, conservam suas posições na linguagem científica – atingindo ativistas, educador@s, estudantes universitári@s, gestor@s de órgãos públicos ou privados e demais interessad@s pela temática. Por fim, tem-se a ação mais ambiciosa de construir novas epistemologias que possam efetivamente desnaturalizar as sexualidades.
Com efeito, esta construção desembocaria em uma linguagem positiva da sexualidade, pela qual existiria efetivamente a possibilidade de sair do crivo da linguagem religiosa, da linguagem ordinária e da linguagem científica mais punitiva e pecaminosa.
Com a finalidade de alcançar estes objetivos, o II Seminário Enlaçando Sexualidades se organiza em torno dos seguintes Enlaces Temáticos:
Enlace 1: Comunicação e artes
Enlace 2: Migração e Poder
Enlace 3: Educação
Enlace 4: Homoculturas, Releituras do Cânone Literário e Mediações Críticas
Enlace 5: Movimentos Sociais e Políticas Públicas
Enlace 6: A produção artística de autoria feminina: escrita de mulher em foco
Enlace 7: Homossexualidade – cultura, política e violência
Enlace 8: Relações Etnorraciais e Religiosidade
Enlace 9: Cidades, Espaço, Sociabilidades e Territorialidades
Enlace 10: Saúde, Reprodução e Direitos Sexuais
Enlace 11: Pessoas com Deficiência, Direitos e Invisibilidades
Enlace 12: Corpos, Identidades, Feminilidades e Masculinidades
Enlace 13: A Heteronormativade e o Racismo na Produção da Violência de Gênero contra a Mulher
Enlace 14: Direitos e Diversidade Sexual

DEPOIS DE CIRURGIA PIONEIRA, MENINA QUE TINHA PARALISIA CEREBRAL REALIZA O SONHO DE DANÇAR

Deficiente Ciente
Estados Unidos, 13/06/2011

Já reabilitada, Sophie Nugent ganhou bolsa de estudos em academia de dança

da Redação
Sophie Nugent, 6, sempre quis dançar, mas os efeitos colaterais de uma paralisia cerebral impedia a menina de realizar o seu sonho. A doença foi diagnosticada quando ela tinha 18 meses e, durante os 5 primeiros anos de vida, a garota não pode andar. A historia mudou quando, no ano passado, Sophie sofreu uma cirurgia pioneira nos Estados Unidos. Quatro dias depois do complexo procedimento na coluna vertebral, a menina deu os primeiros passos e já ganhou uma bolsa de estudos para estudar jazz em um estúdio.

“Quando ela foi diagnosticada, cheguei a pensar que jamais a veria andar, muito menos dançar”, afirmou Debra, mãe da garota, ao jornal Daily Mail. A mulher ainda contou que o dia de comprar o primeiro collant de Sophie foi um dos momentos mais felizes de sua vida. “Eu nunca tinha visto ela sorrir com tanta vontade. Ela também não queria mais tirar a malha”, explicou.
Na época da descoberta da doença, os médicos disseram aos pais da menina que ela jamais andaria sozinha – somente com o apoio de andador ou em uma cadeira de rodas. Isso porque a paralisia teve como conseqüência um distúrbio que causa alteração na contração e relaxamento de músculos dos pés (espasticidade muscular). Resignados com o diagnóstico, os pais recuperaram a esperança de ver a filha andar depois de ouvir falar de um procedimento novo realizado no hospital infantil St Louis, localizado nos Estados Unidos. A cirurgia teria que ser complementada com sessões de fisioterapia por muitos anos.

O médico que operou Sophie, Dr.T S Park, é o único do mundo capaz de realizar a cirurgia – que ainda não está disponível na rede pública de saúde. Para pagar o procedimento, de 40 mil libras (cerca de R$ 104 mil), os pais da garota fizeram um empréstimo bancário. A comunidade onde a família vive também ajudou a levantar fundos. Segundo o Dr.T S Park, cerca de 2 mil crianças já passaram pela cirurgia. O especialista tem sido procurado por colegas do mundo inteiro para falar sobre sua técnica, que consiste em cortar os nervos para dar de novo a mobilidade correta à área afetada pela espasticidade muscular.

Debra explicou ao jornal britânico que teve apenas seis meses para levantar o dinheiro, já que o procedimento precisaria ser feito nas férias de verão. “Sophie acabou se tornando uma espécie de celebridade na região em que vivemos. Todos foram muito generosos conosco”, afirmou. A primeira coisa que a menina teria dito assim que soube da cirurgia foi: “Vou dançar”. E, de fato, conseguiu.

DILMA PREMIA VENCEDORES DE OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA; DEFICIENTE VISUAL É CAMPEÃ

UOL
São Paulo - SP, 29/06/2011

Laura Ribeiro Franco, aluna do 9º ano do fundamental, utilizou um notebook para estudar matemática

da Redação
Cerca de 500 estudantes de todo o país foram premiados nesta terça-feira (21), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com medalhas de ouro da Obmep (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas). A cerimônia começou às 14h e teve a participação da presidente Dilma Rousseff, dos ministros Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia), Fernando Haddad (Educação), Luis Sérgio (Pesca e Aquicultura) e de Luiz Fernando Pezão, governador do Rio de Janeiro em exercício.

Esta é a sexta edição da Obmep, que teve a participação recorde de 19,6 milhões de alunos do ensino fundamental e do ensino médio, de 44,7 mil escolas públicas de quase todas as cidades brasileiras (5.518 municípios, 99,16% do total).


Premiada é deficiente visual

Uma das premiadas do dia foi a deficiente visual Laura Ribeiro Franco, aluna do 9º ano da Escola Municipal Professora Maria da Costa Ferreira, de Senador José Bento (MG). Com 13 anos de idade, ela utilizou um notebook para estudar matemática.

Laura teve a ajuda da mãe, Deise, e da professora de matemática Letícia Gomes na preparação para a prova. Fera nos números, a garota trocou o sonho anterior de ser advogada pelo de se tornar engenheira.

AUDIODESCRIÇÃO NA TV BRASILEIRA COMEÇA A SER OBRIGATÓRIA

Iniciativa é pioneira na América Latina

da Redação
A equiparação de oportunidades está se tornando cada vez mais uma realidade para 16 milhões de pessoas com deficiência visual no Brasil. O recurso da audiodescrição começa a ser obrigatório por duas horas semanais a partir do dia 1º de julho nas emissoras de TV com sinal digital. Essa é a primeira iniciativa do gênero na América Latina.

O evento do anúncio da Portaria n. 188/2010 contou com a presença da ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Maria do Rosário, e do secretário executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez. Também estiveram presentes o secretario Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da SDH/PR, Antonio José Ferreira, o representante do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (CONADE), Misael Conrado, o articulador do movimento pela Audiodescrição no Brasil, Paulo Romeu Filho, e a audiodescritora e professora de audiodescrição Lívia Vilella de Melo Mota.

A ministra Maria do Rosário ressaltou que mesmo com tantos avanços e possibilidades de comunicação, ainda há uma parcela considerável da população que permanece excluída. “Toda sociedade fica mais forte com seu direito garantido como cidadão. Nenhuma pessoa fica prejudicada pela existência da audiodescrição, mas 16 milhões de brasileiros são muito prejudicados com a sua não existência”, destacou.

O secretário executivo do Ministério das Comunicações disse que essa questão é uma prioridade para o governo. Segundo ele, não há mais chance de se voltar atrás nesse direito. Cezar Alvarez conclamou a comunidade cega a fiscalizar e denunciar eventuais descumprimentos às autoridades. “Queremos ter 16 milhões de fiscais no Brasil”, disse.

Acompanhar os programas de televisão nem sempre foi possível para as pessoas com deficiências, por não haver um diálogo ou descrição dos fatos em uma cena só com imagens. A audiodescrição beneficiará o público com deficiência visual, intelectual, dislexia e também os idosos.
“Para as pessoas cegas no Brasil esse é um momento de grande felicidade.. Nosso governo inaugura uma fase nova na vida das pessoas com deficiência visual quando passa a garantir o acesso ao conteúdo televisivo integralmente, ação que antes era inimaginável e que agora será realidade para esses brasileiros”, afirmou o secretário Antonio José.

O recurso da narração terá que estar disponível na função SAP (Programa Secundário de Áudio). Os filmes, documentários e programas transmitidos em outro idioma, também terão que ser integralmente adaptados, com dublagem do diálogo ou voz do narrador.

A portaria publicada pelo Ministério das Comunicações em 2006 já teve o prazo prorrogado por duas vezes. Porém, a previsão é que, em dez anos, todas as emissoras de televisão em sinal digital do Brasil exibam, no mínimo, 20 horas semanais de programas audiodescritos.

“Duas horas por semana podem ser um pequeno passo para nós hoje, mas são resultado de uma luta de mais de cinco anos de conversas com o Ministério das Comunicações e a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), foi uma luta difícil”, relatou Paulo Romeu Filho.

DILMA QUER QUE PRONATEC INCORPORE DIREITOS DOS DEFICIENCIENTES

G1
São Paulo - SP, 29/06/2011

Projeto do governo prevê investimentos no ensino técnico no país. Ministro da Educação participou de audiência na Câmara dos Deputados

da Redação
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (29) que a presidente Dilma Rousseff "determinou" que sua pasta "sinalizasse positivamente" para que o Congresso incorpore o direito das pessoas com deficiência ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Ele participou de audiência pública na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

"Conversei semana passada com a presidente e ela determinou, quando soube das emendas que estavam sendo criadas para o projeto, que o ministério nesta audiencia sinalizasse positivamente para incoporação dos direitos das pessoas com deficiência neste programa, disse o ministro. "Ela quer que o Pronatec também tenha um dispostivo que garanta um atendimento adequado aos deficientes nos moldes do programa".

Para a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), que é cadeirante e participou da audiência, o pedido da presidente é um grande avanço para a qualificação profissional dos deficientes físicos. "Nós não estamos pedindo cota. As empresas estão levando muitas multas por não contratarem profissionais deficientes, mas porque eles não estão encontrando público capacitado. Hoje o cenário é caótico, já que a empregabilidade deste público caiu, desde 2008, 17%", destacou a parlamentar.

Haddad informou ainda que a previsão do governo é de investir proximadamente R$ 2 bilhões na oferta de bolsas-formação para os alunos do ensino profissionalizante até 2012. "Nós vamos consignar no orçamento do ano que vem, já que não temos uma reserva para este ano, se a lei for aprovada a tempo", completou o ministro, que também destacou não haver atualmente previsão dos custos totais do projeto.

De acordo com ele, a proposta do Pronatec é reforçar os investimentos no ensino técnico, com ênfase nos jovens que deixam o ambiente escolar sem profissionalização."Eu sou fã incondicional da nossa rede federal de educação profissional, mas nossa dívida com a educação é grande e de um século", defendeu Haddad.
Pronatec tramita na Câmara
O Projeto de Lei que trata do programa (1209/11), tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados e, se for aprovado pelo plenário, segue para votação no Senado.

O programa tem como objetivo ampliar as vagas e expandir as redes estaduais de educação profissional. Outra ação será a ampliação da Escola Técnica Aberta do Brasil (E-Tec), modalidade a distância, que instalou 259 polos em 19 estados até 2010, atendendo a cerca de 29 mil estudantes. Em 2011, serão mais de 47 mil vagas; 77 mil em 2012; mais de 197 mil em 2013 e cerca de 263 mil em 2014.
Segundo o governo, a ideia é “dar mais celeridade” ao acordo firmado no governo anterior com o Sistema S (Sesi, Senai, Sesc e Senac), segundo o qual essas entidades devem aplicar dois terços de seus recursos advindos do imposto sobre a folha de pagamentos do trabalhador na oferta de cursos gratuitos.
Dessa forma, as escolas do Sesi, Senai, Sesc e Senac receberão alunos das redes estaduais do ensino médio, que complementarão a sua formação com a capacitação técnica e profissional.
As escolas do Sistema S e das redes públicas também ofertarão cursos de formação inicial e continuada para capacitar os favorecidos do seguro-desemprego, reincidentes nesse benefício. A ação se aplicará também ao público beneficiado pelos programas de inclusão produtiva, como o Bolsa Família.

Secretária Dra. Linamara participa de lançamento do Relatório Mundial sobre Deficiência, na ONU, em Nova York

Relatório Mundial anuncia: pessoas com deficiência são mais de 1 bilhão no mundo

da Redação
O mês de junho está sendo marcado por importantes eventos. Um deles foi a apresentação do Relatório Mundial sobre Deficiência, em Nova York (EUA), no dia 9. O Relatório apresenta recomendações sobre ações que devem ser tomadas e mostra que, atualmente, há mais de 1 bilhão de pessoas com deficiência no mundo. A Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Doutora Linamara Rizzo Battistella, representou o Brasil durante uma sessão conjunta entre a ONU (Organização das Nações Unidas) e a OMS (Organização Mundial de Saúde). Nessa sessão também foram discutidas políticas públicas na área da saúde.

Durante a sessão na ONU, Doutora Linamara apresentou dados e informações sobre as ações na área da deficiência no estado de São Paulo. Com base em sua apresentação, dois pontos são primordiais para o Governo do Estado de São Paulo: a acessibilidade e a possibilidade de alinhar todos os setores para viabilizar o atendimento às necessidades das pessoas com deficiência.

Sobre o primeiro tópico, a acessibilidade é considerada como "fundamental para a mobilidade e participação, constituindo-se no pilar mais transversal das políticas intersetoriais". Sobre o alinhamento de setores, a Secretária defendeu: "Poder Público, organizações sociais, universidades e setor produtivo precisam estar alinhados com as necessidades deste "novo consumidor" de produtos e serviços, e portanto viabilizar o acesso a produtos de alta qualidade, serviços de alto nível e tecnologia avançada, capaz de potencializar maior funcionalidade das pessoas com deficiência".

A Secretária expôs o que já tem sido feito em relação ao segmento no Estado. Um dos exemplos de ações realizadas pela Secretaria foi a Rede de Reabilitação Lucy Montoro. Implantada dentro do Sistema Público de Saúde, a Rede, altamente especializada, traz as mais avançadas tecnologias para diagnóstico e tratamentos dos quadros que apresentam deficiência. O destaque ficou com a Unidade Móvel que tem como objetivo viabilizar o fornecimento de ajudas técnicas fora da região metropolitana. Só no ano passado, a Unidade percorreu 8.000 Km, atendeu 4.000 pessoas com deficiência e disponibilizou 6.000 ajudas técnicas.

A segunda ação dada como exemplo, diz respeito à habitação de interesse social. O programa baseado no Desenho Universal viabilizou que as casas populares tivessem a área aumentada para 60m², além de acabamentos e revestimentos compatíveis com a segurança e a acessibilidade.

A terceira ação ainda está em período de implantação: o Centro de Excelência em Tecnologia e Inovação para as Pessoas com Deficiência. O espaço deverá priorizar as tecnologias de informação e comunicação, a educação e o emprego.
Ao final, a Secretária Doutora Linamara mencionou que, de acordo com o Relatório Mundial sobre a Deficiência, as ações e objetivos do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, estão alinhados com as recomendações fornecidas pelo documento.

Questões como a discriminação e o difícil acesso aos sistemas de saúde, educação, reabilitação, transporte e moradia também são apresentados no documento.

"Recebemos esse relatório com grande satisfação. O monitoramento e avaliação que estão sendo realizados por organizações internacionais, os quais culminam em relatórios como esse, são uma ferramental útil e objetiva para aperfeiçoar o trabalho que realizamos. No Estado de São Paulo, superamos muitas barreiras, mas nós reconhecemos que ainda há muito a ser feito, e que, a partir de hoje, o Relatório Mundial sobre a Deficiência irá guiar nossas ações", destacou a Secretária.