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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

STEVE JOBS E A REVOLUÇÃO NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA


Inclusive
10/10/2011

Como as criações da Apple ajudam a vida de pessoas com deficiência

Equipe Inclusive
Patricia Almeida
Quando criou o iPad, Steve Jobs não tinha ideia do quanto aquela ferramenta iria ajudar um grupo de pessoas em geral esquecido. Sem querer, a comunidade de pessoas com deficiência ganhou um aliado de peso. O iPhone e iPad - influenciando os demais smartphones e tablets - acumulam um mundo de possibilidades para desenvolver as habilidades de pessoas com deficiência, facilitar sua vida, além de entretê-las e divertí-las, como nunca antes se imaginou possível.

Como forma de homenagear este visionário que infelizmente se foi, compartilho abaixo alguns dos usos possíveis do iPad e seus aplicativos por pessoas com deficiência. Melhor ainda quando chegarem ao Brasil os tablets de US$ 35 lançados na India, que assim poderão efetivamente chegar às mãos das pessoas com deficiência no país e no mundo.

Os vídeos abaixo estão em inglês, mas podem ser entendidos em grande parte apenas pelas imagens.

Minha filha, Amanda, jogando memória com o iPad

O iPad é uma mudança radical para pessoas com autismo

Aqui um menino com apraxia pede para comer queijo e biscoito usando o iPad.

Neste um menino com autismo aprende a escrever as letras usando o iPad.
http://youtu.be/o0eiovHNzAM

Menino com autismo ganha um iPad e começa a descobrir suas múltiplas funções

O mesmo menino usando o iPad para ajudar com o que está estudando na escola

Menina com síndrome de Down aprendendo a ler, escrever e falar com o iPad

Proloquo2go customizado para uma menina pequena se comunicar

Criança com síndrome de bebê sacudido usa o iPad para usar mão

Bebê com holoprosencefalia brinca com o iPad

Homem surdo mostra aplicativos úteis

Homem surdo apresenta aplicaticos, inclusive o telefone com imagem no iPad2

Acessibilidade - Voice Over, Zoom e White on Black


IPad PODE AJUDAR CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL


O Estado de S. Paulo
Estados Unidos, 11/10/2011

Tradicionalmente os terapeutas que tratam estas crianças usam caixas de luz; tablet simulou esse método

da Redação
WASHINGTON - O iPad pode ajudar a melhorar os resultados dos tratamentos de crianças com deficiência visual cortical (DVC), um transtorno neurológico grave causado por um dano cerebral que as impede interpretar a informação visual que recebem, segundo um trabalho de campo publicado na quinta-feira, 6.

A intervenção antecipada na vida das crianças que padecem desta incapacidade é fundamental, afirmam os pesquisadores da Universidade do Kansas, já que, com as técnicas adequadas, a visão pode melhorar com o passar do tempo - e o iPad poderia ter um papel "crucial" neste processo.
Esta deficiência pode se manifestar desde o nascimento e sua gravidade depende do tipo de lesão do paciente, mas sempre requer cuidados específicos e uma educação especial.

A doutora Muriel Saunders do Life Span Istitute da Universidade do Kansas, especializado em pacientes com incapacidades, utilizou os tablets da Apple em seu trabalho terapêutico com um grupo de 15 crianças e "ficamos totalmente surpresos", comentou.

"As crianças que normalmente não veem as pessoas, não respondem a objetos ou respondem de uma maneira muito repetitiva, ficaram fascinadas com o iPad", destacou a médica, que ajuda a desenvolver as habilidades da linguagem nos pequenos pacientes.

Tradicionalmente os terapeutas que tratam estas crianças usam uma caixa de luz, similar a que os médicos empregam para ver uma radiografia, já que é mais fácil ver as luzes e os objetos em alto contraste.

"Uma pessoa com DVC grave passa muito tempo olhando para as luzes. Embora não distingam com clareza, "pode ser que vejam algo, mas não veem os rostos ou os objetos. Portanto, é como se fossem cegos", explicou Muriel.

A médica seguiu a sugestão de um de seus colaboradores de usar o iPad como réplica da caixa de luz e descobriram que as possibilidades de interagir com sons e cores são muito mais atrativas para as crianças.sons, imagens e silhuetas de cores sobre um fundo branco.

Muriel frisou que esta é apenas uma pequena amostra e ainda falta uma pesquisa formal para documentar o poder do iPad para ajudar estas crianças.

"Usando o iPad, os meninos não só podem interagir com a tela, mas podemos ensinar através de uma série de passos a controlar as coisas nessa tela", considerou a médica, que agora procura financiamento para realizar uma pesquisa mais profunda.

Durante os testes iniciais, Muriel contou com a colaboração de especialistas do Junior Blind of America, uma instituição que se dedica a trabalhar com crianças cegas.

CURSO "INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E MOBILIDADE REDUZIDA NA EDUCAÇÃO PARA O TRANSITO"


São Paulo - SP, 13/10/2011

Inscrições deverão ser feitas pela Internet

Divulgação
O curso tem como objetivo principal a conscientização da população no que diz respeito às pessoas com deficiência e o processo de inclusão delas na sociedade.

A quem se destina
- Educadores;
- Profissionais de ONGs;
- Cuidadores;
- Interessados no tema.
O curso terá carga horária de 20h distribuídas em quatro aulas, a serem cursadas durante o período de 3 semanas.

As inscrições devem ser feitas através do link: http://www.cetsp.com.br/consultas/educacao/ensino-a-distancia/publico-em-geral/inclusao-da-pessoa-com-deficiencia-e-mobilidade-reduzida-na-educacao-para-o-transito.aspx#

II SIMPÓSIO "UM OLHAR MULTIDISCIPLINAR SOBRE A SÍNDROME DE DOWN"


ASSID
Taubaté- SP, 13/10/2011

Evento acontece em Taubaté no dia 22 de outubro

Divulgação
Em comemoração ao Dia Municipal das Pessoas com Síndrome de Down de Taubaté, a Associação para Síndrome de Down de Taubaté - ASSID e a Faculdade Anhanguera, tem o prazer de convidar para o II Símpósio "Um olhar Multidisciplinar para Síndrome de Down", com o objetivo de possibilitar melhores condiçoes para a inclusão das pessoas com Síndrome de Down.

Programação:
7h30: Credenciamento

8h30: Palestra: "Alimentação Saudável em todas as ocasiões da Vida"
Palestrante: MS Jaqueline Muller - Mestra em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da USP.

9h30: Palestra: "O Coração e a Síndrome de Down"
Palestrante: Drª Jane Cristina Ebram - Especialista em Cardiologia Pediatríca

10h30: Café

11h00: Palestra: "Limites - São Necessários? Como Trabalha-los?"
Palestrante: Ana Maria Gomes de Araújo (Ana Baiana) - Pedagoga, Psicopedagoga e MS em Linguística aplicada a Educação.


Local: Auditório da Faculdade Anhanguera
Unidade 1 - Av. José Olegário de Barros, nº 46/58 - Vila das Graças - Taubaté/SP

Incrições Gratuitas:
Telefones: (12) 3631-2906/ 3622-8791
e-mail: inscricao.assid@hotmail.com

Prazo de inscrição: 20 de Outubro de 2011 - vagas limitadas

CEGUEIRA PODE SER EVITADA LOGO APÓS O NASCIMENTO


Sempre Materna
18/10/2011

Uma gota de nitrato de prata ajuda na prevenção de doenças oculares

da Redação
Desde cedo, é possível evitar algum tipo de alteração na visão do bebê. Ainda na sala de parto, é pingada uma gota de nitrato de prata, que ajuda na prevenção de doenças oculares graves que possam causar cegueira.

Mesmo assim, o acompanhamento dos pais é fundamental para o desenvolvimento de uma visão saudável. De acordo com o doutor e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, Renato Neves, existem 40 milhões de cegos no mundo e pelo menos metade poderia estar enxergando se tivesse recebido socorro imediato.

O especialista afirma que, caso haja mancha branca na pupila, vermelhidão nos olhos, ou ainda se a criança demonstrar incômodo na presença de luz e lacrimejamento constante, os pais devem levá-la ao oftalmologista. O tamanho dos olhos e sua movimentação também são relevantes e devem ser acompanhados.

O desenvolvimento da visão dos pequenos

De acordo com pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, os bebês até 15 meses de vida têm mais dificuldade em enxergar imagens em movimento quando comparados aos adultos. Segundo o coordenador do estudo, Faraz Farzin, os bebês não nascem com as habilidades visuais que vão precisar ao longo da vida. O cérebro é que, gradualmente, passa a usar a informação visual para desvendar o mundo.

"Isso justifica, por exemplo, por que os programas infantis devem usar a linguagem visual numa velocidade compatível à percepção das crianças pequenas. Caso contrário, tudo o que verão são manchas e borrões coloridos", afirma o Dr. Renato Neves. Papais e mamães precisam estar atentos ao olhar dos filhos e devem estimulá-los com brinquedos e imagens frequentemente.

BEBÊS PREMATUROS E DE BAIXO PESO TÊM MAIOR RISCO DE AUTISMO


Notícias UOL
18/10/2011

Entre 1984 e 1987, 5% dos bebês com baixo peso no nascimento foram diagnosticados com autismo.

da Redação
Os bebês prematuros e de baixo peso são cinco vezes mais propensos a desenvolver autismo que os bebês nascidos no período correto e com peso normal, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira (17 de outubro) nos Estados Unidos após duas décadas de pesquisas.

Há algum tempo se sabe que os bebês prematuros correm mais riscos de ter problemas de saúde e atraso cognitivo, mas o estudo publicado na revista Pediatrics é o primeiro a estabelecer uma relação entre o baixo peso ao nascer e o autismo.

Os cientistas estudaram 862 crianças do nascimento até a idade adulta. Os participantes do estudo nasceram entre 1984 e 1987 em três condados de Nova Jersey com pesos entre 500 gramas e dois quilos.

Com o tempo, 5% dos bebês com baixo peso no nascimento foram diagnosticados com autismo, contra 1% de prevalência entre a população geral.

"A medida que a sobrevivência dos bebês menores e imaturos melhora, os que seguem adiante representam um desafio cada vez maior para a saúde pública", disse a principal autora do estudo, Jennifer Pinto Martin, diretora do Centro de Estudos do Autismo e Deficiências do Desenvolvimento da Faculdade de Enfermaria da Universidade da Pensilvânia.

"Os problemas cognitivos nestas crianças podem esconder um autismo de fundo", completou, antes de pedir aos pais que levem os filhos para exames ante a suspeito de um transtorno de espectro autista.
"A intervenção rápida melhora os resultados em longo prazo e pode ajudar estas crianças tanto na escola como em casa", disse.

GRAVIDEZ PRECOCE AUMENTA RISCO DE CEGUEIRA INFANTIL


Boa Saúde - UOL
18/10/2011

Nos bebês prematuros a retina não se encontra completamente vascularizada e pronta para entrar em contato com o ambiente externo.

da Redação
Mesmo diminuindo, os índices de gravidez na adolescência ainda merecem atenção da saúde pública. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 18,2% das mães brasileiras têm entre 15 e 19 anos. O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto explica que a gravidez precoce, ou seja, em menores de 18 anos, é um fator de risco para o parto prematuro.

Para Queiroz Neto, a gravidez nessa faixa estaria esta associada à sobrevida de 80% dos bebês prematuros e esta fazendo a retinopatia da prematuridade crescer no país.

A doença, caracterizada pelo desenvolvimento desordenado dos vasos da retina que pode provocar falhas na circulação, hemorragia e o descolamento da retina, representa a segunda causa de cegueira entre as crianças brasileiras. A estimativa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) é de que no Brasil ocorrem 30 mil novos casos ao ano. Entre bebês prematuros, 30% são atingidos pela retinopatia e 8% desses ficam cegos.

Segundo o médico, isso acontece porque nos bebês prematuros a retina não se encontra completamente vascularizada e pronta para entrar em contato com o ambiente externo. Crianças com peso inferior a 1,5 quilo ou nascidos antes da 36ª semana de gestação.

Para evitar a perda da visão, ele destaca que deve ser feito um exame de fundo de olho, no máximo, até a sexta semana do nascimento, ou seja, ainda na UTI neonatal. A doença ainda pode causar alterações nos olhos que podem exigir o uso de correção visual e procedimentos cirúrgicos. As principais são: alto grau de vício refrativo (miopia, hipermetropia ou astigmatismo), estrabismo, ambliopia e visão subnormal.

JUSTIÇA DETERMINA QUE PROFESSORA COM DEFICIÊNCIA VISUAL SEJA EMPOSSADA


Apontada como como inapta para ser empossada por ser portadora de deficiência visual, porfessora será avaliada durante o estágio probatório pela equipe multiprofissional.

da Redação
A professora M.R.D.R. conseguiu na Justiça que o município de Ubatuba a emposse no cargo de professora e que a compatibilidade entre as atribuições do cargo e a sua deficiência seja avaliada durante o estágio probatório pela equipe multiprofissional. A decisão é da última sexta-feira (7 de outubro) do juiz João Mário Estevam da Silva, da 1ª Vara Judicial, do fórum local.
M.R.D.R. foi aprovada em 1º lugar em concurso para professor - PEB I (Edital 008/06), mas o resultado da perícia médica a apontou como inapta para ser empossada por ser portadora de deficiência visual. Em seu pedido, a autora argumenta que o resultado não pode ser aceito porque a deficiência que a acomete nunca a impediu de exercer suas atividades de professora, tanto que lecionou em Ubatuba e em outros municípios.

O juiz, em sua decisão, afirma que a autora será devidamente avaliada quando submetida ao estágio probatório. "É intuitivo que a avaliação da compatibilidade entre as atribuições do cargo e a deficiência do respectivo candidato será eficazmente realizada no bojo do estágio probatório, podendo ser exonerado caso não seja aprovado (artigo 20, Lei nº 8.112/90)."

Segundo o magistrado, ainda que "o edital preveja a possibilidade de exclusão do candidato portador de deficiência incompatível com as atribuições do cargo e que tal exame será realizado após a convocação para a nomeação, não se afigura razoável que do candidato seja previamente retirada a possibilidade de demonstrar sua real capacidade, aptidão e adequação, não sendo suficiente que apenas um profissional médico - por melhor que seja sua técnica -, defina-o como incapaz".

O magistrado ressalta ainda que M.R.D.R. foi aprovada em 1º lugar, ostenta farta experiência profissional e um considerável número de atividades científicas, o que demonstra ser pessoa empenhada, dedicada, zelosa, e voltada ao aperfeiçoamento. Para ele, tais elementos são relevantes e não podem ser desprezados. "Ao contrário, evidenciam que, apesar da deficiência de que é portadora, a autora busca sua integração social, competindo com outras pessoas desprovidas da mesma condição peculiar. Essa realidade, ao que parece, é desconhecida do profissional que avaliou subjetivamente a autora, conduzindo à precipitada conclusão de tê-la como inapta para assumir o cargo", declara.

João Mário Estevam salienta que ao proferir a sentença fez o uso apenas da mão esquerda, por ter a mão direita impossibilitada, momentaneamente, em decorrência de tendinopatia - constatada há dois dias - e que apesar de ser condição estranha ao mérito da demanda, tal condição trouxe a ele a clara visão de que estar incapacitado é conclusão que demanda análise mais profunda.